"Queria mesmo é me jogar na vida. Sem pudores, pára-quedas, dicionários, roteiros traçados. Eu queria saber viver de repente, sabendo que a vida assim passa e sobra pouco ou nada na gente. Queria não ter tantos poréns. Nem tantas ações calculadas. Viver o hoje sem planejar o daqui a pouco. Mas acontece que eu sou pessoa de planejamentos detalhados e kit de primeiros socorros. Porque se doer. Ah...E sempre dói. Mas sem mapa, eu não sei chegar. E eu queria saber ir, mesmo sem saber prá onde. Quando, ou porque. Subir a montanha mais difícil sem saber prá que e chegar lá só prá ver a lua, a lua nascer. E quando der vontade, ficar triste, chorar tudo o que vier, quando for. Não engolir nós, abraços ou sorrisos...
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