Cá estou eu vivendo um conflito filosófico, lógico, fútil. Quanto é que a gente pode pagar por um sapato sem sentir dor na consciência, hein? O sapato pode custar três vezes o valor do seu vestido de festa? As pessoas morrem de fome, têm problemas, o salário mínimo é mínimo de verdade, que gastar tanto dinheiro em cima de uma coisa que você só vai calcar parece LOUCO, INSANO E SURREAL... mas aí você pensa: eu mereço esse mimo, trabalhei tanto, me esforcei tanto, suei tanto a camisa que poxa! O dinheiro é meu, ganhei honestamente e não devo nada a ninguém. O que me leva a pensar... A gente cuida do corpo, do cabelo, investe em cremes, faz massagem, usa fragrâncias, loções, perfumes maravilhosos e blá, blá, blá... pra abrir o coração pra qualquer idiotinha? Nahhhhhhh!!!... Faça você as suas contas aí e veja quanto dinheiro (e empenho!) tem investido em si mesmo antes de se abrir pra qualquer historinha mais ou menos, viu? Isso sem mencionar o dinheiro (e o tempo!) que você investiu na sua faculdade, na sua pós-graduação, ou naquele curso de fotografia, ou dança, ou sei lá qualquer outra coisa excêntrica, esquisita e interessantíssima que você tenha decidido fazer! risos A gente não é pouca coisa, gente! e não fomos encontradas na lixeira da esquina, para permitirmos sermos tratados como se nós tivéssemos sido!
(Texto ridículo, mas... Eu brinco assim, mas não é o valor do sapato que é importante, sabe? Ou do creme ou de qualquer outra coisa... gracinhas à parte, é o valor que VOCÊ DÁ A VOCÊ MESMO que é. Fico repetindo isso (pra vocês e pra mim) pra que a gente nunca esqueça e não perca a perspectiva de que precisa se valorizar sempre e cada vez mais...
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