quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Quando eu era criança, eu gostava de pular. Então eu subia em alguma coisa alta e eu pulava nos braços da minha tia pra ela me pegar. E assim, engraçado como fica na memória, né? Ela tinha que fazer milagres pra me pegar, porque eu não queria nem saber. Se ela não me pegasse, eu ia me espatifar e cair com a cara no chão. E por que que eu pulava? Eu pulava porque eu tinha certeza de que ela ia me pegar e que eu não ia me machucar. Amor é isso, sabe? Você precisa se jogar sem receio, sem medo... E precisa esperar pra que a outra pessoa vá pegar você do outro lado. E eu acho que, quando ela pegar - e ela se jogar e você pegar de volta -, poxa vida!, você vai viver a história mais sensacional que você podia viver na sua vida. A vida, apesar de bruta, é meio mágica. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado

[Bonitinho, né? Eu sou sensível... =)

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