E era pra ser texto, virou poema, ou nostalgia. E a manhã tinha gosto de fruta, mas com jeito de fim de semana, com edredon, tapete, almofada, sofá, jardim e cinema. Acordei com nostalgia, com vontade de movimento, de descaminho, de beijo na boca, de sentimentos bons, de gargalhadas boas... com vontade de simplesmente ser... de simplesmente deixar acontecer... feliz. É que às vezes a gente projeta tanto e espera tanto que nem vive nada direito. E isso parece uma bobagem tão grande. Porque se a gente fica esperando a certeza da felicidade derradeira e definitiva, aquela, última, transcendental, esplendorosa, com promessa de infinita, acho que deixa de perceber que estar feliz é um estado que se constrói com as pequenas felicidades todas, bem devagar, e todo dia, que nos acalantam num estado bem assim.
Você me atingiu com um milhão de volts, me acertou como um raio... Seu amor me atingiu bem por entre os olhos...]
(Sou bobo. Estou bobo.) Hoje eu vou é colocar é pra secar nesse sol todos os meus receios e medos. Vou levar pra passear meus devaneios, e vou deixar que se percam sem rumo aqueles que não trouxerem pra mim a impetuosidade que me permitirá meus desatinos... Acordei com vontade de simplesmente ser e de deixar acontecer... feliz.
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