A dor da alma não se compartilha e não passa. É atemporal. Não diminui com a idade. Vem como uma mão passando pelo peito e espremendo tudo lá dentro. Ela te vence. E sempre, sempre se supera. Você acha que se conhece. Acha que nunca mais. Mas ela te conhece mais ainda. Você fica velho. Ela fica sofisticada. Essa maldita dor da alma nunca vai me dar paz. Essa maldita dor da alma sempre quer me vencer. É como uma máquina de tatuagem persistente e sanguinária que a gente tenta ignorar mas sabe que está alí. Te rasgando.
Descaralhando sua vida. Insistindo em te mostrar que você não é forte. Mas da mesma maneira que a dor da tatuagem te deixa uma marca bonita a dor da alma te faz saber que você tem alma. E isso já me faz erguer discretamente um pequeno sorriso no canto do lábio.
Porque enquanto essa dor desgraçada me acompanhar pelo menos sei que estou vivo
Descaralhando sua vida. Insistindo em te mostrar que você não é forte. Mas da mesma maneira que a dor da tatuagem te deixa uma marca bonita a dor da alma te faz saber que você tem alma. E isso já me faz erguer discretamente um pequeno sorriso no canto do lábio.
Porque enquanto essa dor desgraçada me acompanhar pelo menos sei que estou vivo
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