É que um dia eu achei que podia escrever uma reflexão sobre essas pequenas coisas pelas quais a gente briga e que no fim descobre que nem eram tanto. Padrões de comportamento, sempre padrões de comportamento. É que as vezes agente não sabe bem a diferença entre continuar fazendo o que sempre fez e tentar fazer diferente. E não ser levado pelo hábito, ou pelo costume, ou pela "natureza". E espera ganhar a maturidade necessária pra entender que às vezes a paciência não basta, mas cada coisa tem seu tempo e é preciso espaço para que possa florescer. Talvez esse texto não tenha lógica alguma. Mas é que eu também não tenho. Ou sequer quero ter. E é estranho. Sinto coisas que não consigo nomear ou descrever com qualquer tipo de palavra. E o aperto do peito faz com que à boca me esvazie de propriedade ao falar. Então me calo. Como se fosse tomado por uma súbita incompreensão que conforta porque vem provida é de fé. Mas desconforta porque me insegura de amparos. E sou tomado pelo medo que me reveste de coragens.
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