quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

2016 foi bom?!

Foi um ano espiritualmente incrível, ganhei mais que perdi. Conheci sensações desconhecidas, sentimentos que nunca havia experimentado. Mais algum vazio permaneceu, muita coisa ainda falta pra vida se ajeitar. Fica o oração para que ano que vem seja o ano de botar os pés e plantar um futuro melhor.

Daqui a poucas horas um novo ano começa e é justamente nessa hora, abastecidos de uma energia boa de esperança e renovação, que vale fazer uma reflexão sobre quais são as relações que merecem entrar conosco. É nessa hora que vale pensar em quem são as pessoas que nos trazem momentos de genuína alegria e quais são as relações que merecem muito mais do nosso empenho e da nossa energia. É justamente nessa hora que nós devemos levar a felicidade mais a sério e nos conscientizar de que boas relações são um atalho gostoso demais para nós á trocarmos por caminhos alternativos. Vamos pelo caminho seguro.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Mais uma pra conta.

O ano tá quase acabando e o fim de ano sempre tras uma certa retrospectiva e na noite passada tive um momento de reflexão com Deus e tive a oportunidade de falar todas as coisas ruins que trago no peito. Talvez eu não saiba o que é certo e errado, se as coisas que almejo seja mais egoísmo meu do que solidariedade, se o que eu quero de verdade seja para o próximo ou só para meu ego. Não consigo conversar sobre isso com ninguém  porque tenho certeza que vai ser interpretado da pior maneira possível, prefiro evitar mal entendidos. Mais o coração estar machucado diante de tantas decepções durante o ano que passou, plantações que eu tinha certeza que daria frutos, se perdeu como uma praga que acaba com tudo, numa velocidade absurda. O desânimo vem e cada vez me sinto mais fraco, parece que tudo que boto a mão não é meu, não consigo segurar nada por muito tempo. A insegurança se fortalece, passo a achar que não sou merecedor de nada, nem de sonhar. Eu estou muito triste e talvez demore a passar dessa vez.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

E M O C I O N A N T E

Já duvidei muitas vezes da existência de Deus. Porque ele abandonou a África? Porque permite que tantas pessoas morram de fome? Foi quando conheci a vovó Tessame de 98 anos (atestado no documento).
Sua pele marcada testemunhavam os inúmeros sacrifícios já vividos. Porém, seu olhar profundo mostrava esperança e fé, e é exatamente isso que mantém ela tão forte!  "Os miseráveis? Éramos nós, claramente! E ela nos consolou silenciosamente, e nos convidou para sermos fortes e dignos da fé, assim como ela é!" Deus nunca a abandonou. Quem abandonou o próximo fomos nós!

Andrei Moreira

Toneladas

Ressurgimento inesperado de algo que já foi e nunca mais será. Em metáforas, soa como uma fênix que, diferente das outras, não ressurge das cinzas, mas que a tiram debaixo do tapete; coisa de homem enfrentando a solidão frente a frente, querer voltar as horas quando até o relógio já mudou os dias.

Acontece que eu não sou sensato quando o coração brinca de ser um trator de oito toneladas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

10 anos!

É tão bonitos juntos, diziam. Um doce de olhar. Sem terem exatamente consciência disso, quando juntos os dois aprontavam ainda mais e por assim dizer, quase cintilavam, o bonito de dentro de um estimulando o bonito de fora do outro e vice-versa. Como se houvesse entre aqueles dois, uma estranha e secreta harmonia.

domingo, 16 de outubro de 2016

Agradecido!

Nesses últimos minutos dessa data tão importante pra mim, tento deixar cada momento vivo na minha memória. A forma tão intensa que eu cheguei até aqui me faz querer acreditar mais em mim, de que eu consigo ser uma pessoa melhor a cada novo dia. Eu lembro que pedi muito a Deus a oportunidade de ser coordenador de círculo, ele atendeu as minhas preces por já estar nos planos dele, o mínimo que posso fazer, é retribuir sendo o melhor que eu puder.

1 ano (Parte I)

O importante da nossa relação não é só conhecê-los; e sim saber o que há dentro de cada um. Vocês me trouxeram ganhos, a começar pelo quanto descobri de mim mesmo. São gestos, palavras, sentimentos que se solidificam no tempo e que talvez não se apaguem jamais. Vocês me desvendam, me confortam. É uma porta sempre aberta em qualquer situação. É um tempo que não se perde da memória, ainda ecoam nossos risos barulhentos de genuína alegria em nossos constantes encontros. E por aqui vivem as cores e os sabores de todas as nossas aventuras em família.

Permanecemos amigos, apesar dos rumos distintos que nossas vidas tomam diariamente.
#1ANO #SãoMiguelArcanjo
Já é amor, amo vocês!

sábado, 15 de outubro de 2016

Não fico mudo

Engraçado como a gente passa um tempão pensando nas mais mirabolantes coisas pra dizer a alguém e, na hora devida, acaba ficando mudo. Emudecemos na certeza de que não se precisa dizer nada: basta olhar e já é fácil perceber tudo aquilo que se quer dizer. Há olhares que chegam a gritar tudo aquilo que se leva no peito. Sou daqueles que acreditam numa linguagem toda singular que os casais apaixonados tem.  Quando duas pessoas passam a se conhecer tão bem que apenas os gestos já se tornam o bastante para toda uma comunicação, palavras são dispensadas na velocidade de um sorriso maroto, uma piscada cúmplice ou um carinho provocante. Fico viajando, então, imaginando que todo ser do planeta deveria experimentar, ao menos uma vez na Vida, o poder da paixão recíproca. E trazendo junto disso tudo a intimidade implícita naqueles dois seres que decidiram se entregar ao sentimento. Acho lindo, também, a evolução pela qual todo casal passa.  

Não existe definição melhor.

E pensar que tudo pode partir de uma confusão de ideias embaralhadas pela presença constante e exagerada do outro em nossas cabeças. E pensar que, às vezes, nos pegamos achando que esse é o tipo de coisa que só acontece com as outras pessoas. E pensar que várias vezes damos voltas incríveis para conseguir falar o que o corpo e os olhos já cansaram de dizer.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Desabafo

Eu só queria gritar o mais alto que eu pudesse o quanto estou cansado. De como eu desejo tirar essa máscara que uso diariamente e dizer o quanto ela pesa. Eu não estou conseguindo mais seguir em frente sem deixar tanta coisa de mim para trás. Assumi compromissos sem nenhum merecimento, com a esperança de que as coisas só iriam melhorar a minha maneira de estar nessa vida, de viver e não apenas sobreviver. A verdade é que morro de medo do futuro por ter a certeza de não estar plantando nada no presente. Eu não consigo me olhar no espelho e ter orgulho de nada, não consigo encontrar algo que me diga que vale a pena.

Eu direciono minha atenção e carinho a tantas pessoas, mais o fato é que nenhum é recíproco. Ninguém consegue chegar ao me coração, as pessoas estão se acostumando cada vez mais em viver na superfície dos sentimentos.

Se nem eu consigo me enxergar, não será outra pessoa que fará isso

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Reciprocidade!

Quando a gente gosta de alguém, queremos ouvir, sempre que possível, que somos amados, adorados, gostados. Que, em alguma coisa, somos únicos e especiais. Não há coisa mais gostosa do que ouvir, em tom de sussurro ou em gritos pela rua, que há alguém neste mundo que gosta de quem realmente somos, mesmo que sejamos esse eterno para-raios de confusões, esse vendaval de emoções; mesmo que procuremos aquele beijo afoito buscando achar um amor para a vida inteira. Ouvir que somos amados é sempre como escutar o refrão da nossa melhor música
Quando ficamos sabendo que alguém, por algum motivo louco da vida, deixou de gostar da gente ou de estar conosco, queremos saber, queremos ouvir o motivo desse desgostar, olho no olho. O que aconteceu? Onde foi que desandou?É triste, mas necessário. É a vida, como sempre, com gostinho de tapa na cara. Nosso coração precisa entender, precisa reorganizar o que devemos sentir daqui para a frente. Estar ciente de que alguém já não nos ama mais é sempre como ouvir a melodia mais cruel da nossa, um dia, melhor música.

Então, seja o que for, mas que seja a dois. Que as desavenças, os amores e as saudades, sejam sentidas e marcadas como ferro quente, mas nunca deixem de ser vividas por ambas as partes. Que na eternidade da distância, a gente sofra juntos. Que no calor da proximidade, nosso beijo tenha uma ternura mútua. Só não me deixe sentir sozinho o que tanto me dói. Só não me deixe sentir sozinho o que tanto me faz bem. Que seja triste, louco ou paradisíaco, mas correspondido. Que eu saiba sentir todos os sentimentos do cardápio, mas que, por favor, seja recíproco; seja no pedido de adeus ou no de casamento.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Solitude

Estar com pessoas é enriquecedor. Trocamos experiências, aprendemos novas coisas, falamos besteiras, nos divertimos, trocamos ombros e carinhos quando precisamos. Mas ficar só, às vezes é necessário. Não só de companhia vivemos, mas de momentos de solitude também. Digo solitude, não solidão. Solidão é um estado em que sentimos um grande vazio, nesse estado há dor, angústia, sofrimento, é um estado negativo. Já solitude é um estado voluntário de querer ficar só e sentir-se em paz consigo mesmo ao estar só – é um estado positivo. E é desse estado que falo. Esse sentir-se bem por estar com sua própria companhia. Durante todo o dia nos relacionamos com inúmeras pessoas, e se formos considerar um período de tempo maior, ou seja, durante uma semana, esse número só tende a aumentar. E aí nessa soma juntam-se o estresse, o cansaço, a irritação, a falta de paciência, a ansiedade, enfim, uma caçamba enorme de sentimentos pesados. Chega uma hora que o que mais queremos e precisamos é ficar só, num lugar sem interferências externas, apenas você e se eu interior. É necessário um tempo de solitude, de ficar em casa curtindo aquela música favorita, cozinhando para si, lendo, dançando, olhando-se no espelho ou de ir para algum lugar que curta muito.

O importante é estar num lugar em que se sinta bem por estar ali. Viver esses momentos de solitude são ótimos para nos conhecermos melhor. Nos conhecemos mais quando não estamos com outras pessoas, descobrimos qualidade e defeitos; percebemos como agimos a certas situações, conseguimos reorganizar nossas ideias; aproveitamos por completo de momentos, seja uma trilha, uma música. Entenda, não estou querendo dizer que quando estamos com amigos não aproveitamos esses momentos e que a vida com eles não é vivida por inteiro. Apenas estou dizendo que tirar um tempo para si é importante.

Pessoas que conseguem ficar a sós e mesmo assim serem felizes e sentirem-se em paz consigo são admiráveis. Elas irão aproveitar cada momento quando estiverem com você, mas também vão querer passar um momento a sós e, não entenda isso como se ela não gostasse da sua companhia, mas é que ela precisa ficar consigo também. E ela tem inúmeras coisas a fazer quando está só, ela sente necessidade de não estar com pessoas, para poder aproveitar a si mesma. E se você, por algum acaso, não der essa liberdade a ela, prepare-se para perder sua amizade, pois ela se sentirá sufocada.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

De você para você!

E V E R T O N...

Eu sei que você é um cara meio desconfiado. Meio calejado. Sei que você olha de rabo de olho. É precavido. Ressabiado. Sei que você não faz pouco caso do jeito sonhador e dos elogios que lhe rasgam. Sei que você acredita em pouca coisa do que dizem e coloca muito pouca fé em si mesmo. Sei que você tem suas regras. Sei que você quer ir com calma e gosta das coisas do seu jeito. Se quer saber, acho até que você está certo. Talvez eu goste de você por ser justamente a porção de bom senso que falta em mim. Talvez eu goste de você pelo pé no chão. Talvez eu goste de você pelo falar quase sensato. Pelos freios e pela certeza. Talvez eu seja meio interesseiro e goste de você por ser rico da razão que não existe aqui em mim.

Se você quer que eu seja realista, juro que vou tentar ser: eu preciso de você. O que eu tenho a dizer é que eu gosto tanto de você que quero lhe dedicar o melhor de mim mesmo sem nem de longe precisar

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ChoRINDO

Sempre assim, Everton Silva

Pedacinhos...

A realidade, quem sabe, ensina pros sonhos o caminho

Como essa frase não sai da minha cabeça, resolvi passá-la pro papel e ir pensando, tento agir com a escrita como procuro agir na vida. Claro que isso oscila, porque os calendários exigem uma ordem, e também porque sou sensível aos dias.

A expectativa sempre nos apronta umas falsetas. Devíamos conhecer alguém e partir do zero sempre. E aí, sim, de acordo com as experiências, as conversas, as viagens, as risadas, os carinhos, os gostos musicais (algo fundamental!), ir aumentando esse placar gradativamente. Mas sempre fazemos o contrário, por conta de todo o clima que muitas vezes se instaura e pela ansiedade da descoberta de algo inédito. Mesmo com os candidatos a amigo, se fôssemos com mais calma, talvez perdêssemos menos tempo com os falsos sinais.

Quando ouvi de um adulto pela primeira vez que o melhor da festa é esperar por ela, cheguei a acreditar. Mas isso também já é adulto demais pra mim. O melhor da festa é a festa, quando ela vem pra valer. Acreditar que o melhor da festa é esperar por ela é como abraçar a decepção e dizer: “eu tinha certeza que você vinha!”.

Tenho expectativas para este domingo. Quero que sejamos bem mais respeitados e realizados como cidadãos. Que a palavra “família” não seja mais usada para segregar, fugindo ao seu destino. Estamos longe do ideal, mas estamos no comando, temos as urnas, e isso tem que ser levado com seriedade, na medida do possível. Precisamos nos conhecer melhor, nos interessar de fato pelo que anda acontecendo em outras vizinhanças.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Deixa cair

Deixe. Deixe tudo desmoronar. Pelo menos hoje, só hoje. Sei lá. Não se preocupe. É tanta cobrança que nem dá para enumerar. Deixe pra lá. As coisas não vão bem, você sabe melhor que eu. A fase não tem sido fácil. Tá foda. Deixe a casa cair. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas vai sim. Já aguentou outras parecidas. Parece que as peças não estão encaixando, parece até que nem existem mais peças para encaixar também. Talvez você não consiga resolver as coisas equilibrando pratos. Deixe que caiam. Todos eles, um por um. Depois você vê o que fazer, depois a gente vê.

Ouça uma música que você gosta de olhos fechados. Relaxe um pouco o seu peito, respire devagar. Pegue um tempo para você, você só tem dado seu tempo para os outros. É que realmente as coisas não vão dar certo sempre. Tipo, vai ter uma ou outra que vai, mas todas, é muito difícil, hein? O que a gente não pode fazer, porém, é deixar uma coisa ruim contaminar as coisas boas. Porque caso sim, isso significa escolher sofrer. É tipo preferir os momentos ruins que os bons. Deixe a casa cair. Fique descalço na sala ou no quarto. Pega um tempinho e separa para o seu coração. Ele trabalha demais. O cérebro também, ele pensa demais. Você não tem errado tanto, mas exige de si mesmo talvez mais do que conseguiria fazer. Deixe esse dia acabar logo. Quando menos perceber, estará com a cabeça no seu colchão, desligando as emoções e renovando as energias.

Deixe a casa cair hoje. Amanhã você reconstrói de novo. Já aconteceu antes, lembra?

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Silêncio!

Ficar no meu canto nāo quer dizer que eu esteja chateado com algo. Acontece que o silêncio é a minha música nos dias tempestivos. É um tempo precioso que uso para organizar o que a rotina e as pequenas tristezas desorganizam dentro de mim. Gosto de ficar em silêncio sem motivos explicáveis. Gosto de ficar sozinho e conversar comigo como se fosse a coisa mais normal do mundo. Às vezes acho que eu gosto da solidão e do silêncio mais do que deveria. Mesmo ouvindo com frequência que sou estranho ao optar pelo silêncio sem aviso prévio, eu gosto dos meus momentos de quietude. O silêncio é sempre uma conversa com a nossa parte mais madura.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Ê, Velho Chico :(

O moço bonito brincou de cair no rio uma vez, mas era faz de conta, era fábula, o público tava todo esperando ele voltar pra aplaudir de pé, e o autor, com gosto, escreveu que o moço voltava. Só que o moço não resistiu ao encantamento do rio e mergulhou de novo. E o rio, apaixonado, tomou a caneta da mão do autor e abraçou o moço pra ter o espetáculo só pra si.

Ê, Chico, contigo não se brinca mesmo, tu anda maltratado, mas que ninguém duvide da tua força, né, meu véi.

De boca aberta e olhos arregalados. Porque a ficção das ficções não chega aos pés desse mundo que a gente leva a sério. Então, o protagonista também morre? Morre. Na verdade, aqui acontece toda sorte de coisas impossíveis porque acabar, acabar não acaba nunca e a gente vai sendo o personagem dentro do personagem dentro do personagem. Mas, do lado de cá do véu, a gente só enxerga o lado de cá do véu, o lado de cá das cortinas.

E o grande ator se despede deixando o público suspenso numa metalinguagem de dar vertigem. Diacho de vida doida, diacho de vida linda, ficamos aqui, mergulhados todos, numa realidade limitada e mágica. Como no teatro.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Controlar os erros

Eu cheguei ao fim do dia de hoje tão sem energia. Cansado de um jeito diferente, pesado e difícil. Saí do trabalho me perguntando o que havia acontecido de tão diferente... Descobri, depois de uma caminhada e uma oração, que era eu que havia acontecido. No dia de hoje, era eu que havia acontecido diferente.

A gente quase nunca pode controlar a ação dos outros e que tipo de sentimentos essas ações despertam na gente. Mas a gente quase sempre pode controlar que tipo de sentimentos a gente alimenta. Hoje eu escolhi alimentar os piores. E mesmo que eles não tenham saído pro mundo e causado transtorno aos outros, eles envenenaram a mim.

É difícil essa coisa de se espiritualizar e tentar a tal da reforma íntima. Aquela que diz pra gente que antes de achar o problema dos outros precisa resolver os problemas da gente. É difícil alimentar a doçura e a bondade em contextos que tantas vezes solicitam grossura da gente. É difícil não ser automático. Como uma pistola que responde ao impulso. Mas eu tento. Os únicos erros que consigo consertar são os meus. Só os meus erros eu controlo. Só os meus.

Saber disso já deve me valer de alguma coisa. Talvez

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Tá complicado!

Eu sempre tento encontrar uma palavra pra descrever o que estou sentindo quando não me sinto muito bem. Algo bem simples que vá expressar o que meu coração anda querendo externar. São tantos os motivos para me sentir pra baixo que eu não sei mais pelo que estou angustiado. E é essa palavra que diz tudo o que ando passando: angústia.

São os planos fracassados, é o cansaço de lutar sempre pelas causas dos outros, é ter que bancar o insensível quando na verdade se quer ser a pessoa mais atenciosa do mundo, é lutar contra as decepções do dia a dia, e a pior delas; me sentir distante de Deus... Eu concordo que todo mundo precisa de Deus e isso é inquestionável, mais eu preciso muito mais. Quando eu consigo senti-lo, eu me sinto a pessoa que mais almejo em ser. Me aproximo do humano que eu crio antes de ir dormir. E eu venho passando por alguns aprendizados dolorosos, sentimentos rasgados são as dores que eu não sei lidar. Bem no íntimo do meu coração, eu rezo pedindo pra Deus não deixar que eu solte sua mão. Tá muito difícil a caminhada, mais eu acredito que eu vá sobreviver, apesar das cicatrizes.

sábado, 20 de agosto de 2016

Me vendo pelos olhos!

Pelos meus olhos eu posso ver a minha dor, a minha angustia. Ela é profunda e me cosome por inteiro, custa ser eu mesmo por que nada realmente parece ser meu, é um mundo inteiro de dor e um mundo inteiro de amor. Posso sentir as almas, são tantas, elas todas cheias de pensamentos e sentimentos, mas nenhuma delas é a minha alma, em nenhuma delas eu sinto algo igual, sou como uma nuvem carregada que por mais que o vento leve eu sempre vou estar embaixo dela. Meus sonhos, minhas lágrimas, de tudo eu preciso para respirar, para viver. Inexplicável no meio de tantas explicações. Suspiro entre as minhas lágrimas e sei que queria poder apenas abraçar, enxugar com a minha alma todas as minhas dores, limpar o meu coração todas as tristezas... É muito mais frustrante do que parece assistir a sua derrota, a sua queda. Ver todas essas correntes envolta do seu corpo, o destruindo aos poucos é como arrancar e plantar o meu coração de volta varias e varias vezes, talvez quisesse perder um pouco a razão... 

Minhas lágrimas presas no coração despedaçado são meros detalhes de um ninguém, que um nada. Olho minhas mãos tremulas e sei que esse não sou eu, essa pessoa não consegue ser nada do que eu um dia eu quis ser, nunca lutou por aquilo que eu almejei. Acabar com a dor, não. Eu não posso acabar com a dor, ela também sou eu, um parte de mim. Ninguém sabe e nem eu mesmo imagino, mas nas luz dos meus olhos eu me vejo, eu me sinto. Nos meus olhos eu posso viajar pela dor, caminhar entre os pedaços do meu ser e ver cada uma das minhas chagas.

Vamos Renascer!

Preciso voltar a escrever no blog ( é o que todos os dias o meu coração pede ), usei por muito tempo o Twitter para expressar muitas coisas que andou me sufocando, mais acontece que lá acabou chegando várias pessoas e a escrita lá se tornou perigosa, uma rede social onde o humor é predominante, escrever coisas melancolicas não é coerente.

Agora sim, oficialmente:
DE VOLTA!