Às vezes o único critério importante na escolha do caminho é a resposta à pergunta: eu seria feliz ali?
Foi por uns cinco minutos. Talvez menos. Mas a diferença era de mais de
cinco vezes a chance de ter o objetivo atingido. E a gente gosta de
sucesso, né? A gente gosta de ter chance... Quem é que gosta de se dar
mal? Quem é que gosta de fracassar? Quem é que gosta de rejeição? Me dei conta de como isso
era idiota. Pouco importa qual é a chance de dar certo, de conseguir,
de alcançar. O que mais importa é qual é a escolha que faz mover seu
coração... O seu tesão. Eu acho. Outro dia li um texto da Eliane Brum que quase me colocou pra chorar no meio de uma aula. Não
porque ela tivesse dito alguma coisa inovadora ou revolucionária, mas
porque ela lançou luz sobre algo que talvez eu não olhasse há algum
tempo..
"A vida é o que temos e o que fazemos dela, com um pouco de tudo,
em qualquer idade. (...) Não existe “vida de verdade” – só existe vida,
que é o que está acontecendo agora, seja lá o que for."
Não existe “vida de verdade” – só existe vida, que é o que está
acontecendo agora, seja lá o que for. Seja lá o que for... então tem que
ser "do caralho", né? Eu sei que isso é o contrário do que o texto dela
na íntegra diz, mas... saber que a vida é o que fazemos dela, só me dá
mais forças pra respirar fundo e dizer que HOJE, AGORA, eu não vou fazer
qualquer porcaria com a minha vida. Não, eu não vou pelo mais fácil. Não é nem porque eu gosto do difícil
(descobri), mas é porque o que me traz felicidade é caminhar naquela
outra direção. É, ao menos, CAMINHAR naquela outra direção... (O texto vai ficar meio sem fim. Eu não sei nada sobre a vida de ninguém - às vezes
não sei sobre a minha própria vida - mas o que queria dizer é que essa
vida é a única que temos e ela acontece AGORA, isso é um presente
precioso demais pra desperdiçar escolhendo as coisas pela comodidade e
pelo conformismo
Elnita Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário