Às vezes eu me sinto bem fora de lugar. É que às vezes eu me sinto
estranho, esquisito, porque consigo enxergar coisas que tantas pessoas
ainda não, e isso complica minha vida de um jeito... (Às vezes o esclarecimento se parece muito com uma maldição.)
Ela: - Então definitivamente a Rita não é como eu.
Ele: - A questão é: por que você gostaria que ela fosse?
Ela: - Estou feliz com a minha vida.
Ele: - A questão é: por que você gostaria que ela fosse?
Ela: - Estou feliz com a minha vida.
Você sabe, estou mesmo... Mas às vezes eu me sinto uma aberração.
...
Ele: - Está vendo aquele cara ali no último andar?
Ela: - Sim.
Ele: - Ele é o CEO de uma companhia imensa, ele se acha uma aberração, porque não consegue dormir sem o seu ursinho. Mas é esse ursinho que o lembra de ter compaixão, que é a causa de seus empregados o amarem e respeitarem... E aquela mulher, dois andares abaixo, ela acha que é uma aberração, porque tem orelhas de abano, mas é por causa daquelas orelhas que ela virou design de joias e agora tem sua própria linha bem-sucedida. (...) Todos somos aberrações, de um jeito ou de outro, então eu não sei, supere-se.
Supere-se. É isso aí.
...
Ele: - Está vendo aquele cara ali no último andar?
Ela: - Sim.
Ele: - Ele é o CEO de uma companhia imensa, ele se acha uma aberração, porque não consegue dormir sem o seu ursinho. Mas é esse ursinho que o lembra de ter compaixão, que é a causa de seus empregados o amarem e respeitarem... E aquela mulher, dois andares abaixo, ela acha que é uma aberração, porque tem orelhas de abano, mas é por causa daquelas orelhas que ela virou design de joias e agora tem sua própria linha bem-sucedida. (...) Todos somos aberrações, de um jeito ou de outro, então eu não sei, supere-se.
Supere-se. É isso aí.
Elenita Rodrigues
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