Amar
não é caro. Não me venha com essa desculpa esfarrapada para justificar a
solidão, o desamor. Não carece o amor de tesouros perdidos no fundo do
mar. Não o real, o que desperta o interesse e a generosidade verdadeira
em se doar, mesmo quando o que se tem é muito pouco ou quase nada. Sem
desmerecer ou jogar água no Chandon dos enamorados nascidos em berço de
ouro, mas o amor nunca precisou de grife e se faz, somando, subtraindo,
multiplicando e sumindo-se em si mesmo, nu, sem roupa alguma.
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