Se é questão de confessar
Não sei preparar café
E não entendo de futebol

Acredite eu sou fiel
Esperando por você
Eu jamais uso relógio

E para ser mais franco
Ninguém pensa em você como eu penso
Ainda que pra você dê no mesmo

Se é questão de confessar
Nunca durmo antes das dez
E vou a missa aos domingos

A verdade é que também
Choro uma vez por mês
Sobretudo quando é frio

Comigo nada é fácil
Já deve saber
Me conhece bem

O céu está cansado de me ver
Sofrer por você
E cada dia que passa é igual
Parece ontem
Não encontro a forma de te esquecer
Porque amo você é inevitável

Sempre soube o que é melhor
Quando fala de nós dois
Não começe por si mesmo

Você sabe a situação
Aqui tudo está pior
Pelo menos eu respiro

Não tente dizer isso
Que não vai voltar
Te conheço bem

Sempre soube o que é melhor
Quando se tem que falar de dois
Não começe por si mesmo

Eu quero uma casa grande com banheira. Daquelas em que eu caiba inteirinho. Quero varanda pra rede, grama pra brincar com o cachorro. Descanso. Eu quero conseguir voltar pra casa depois de um dia longo de trabalho com aquela sensação de que fiz alguma coisa significativa e relevante. Quero a sensação de que eu contribuo para melhorar a vida das pessoas. De alguma maneira mesmo que seja maluca. Eu quero ser pai. Eu quero muito ser pai. Quero cuidar, e nutrir, e mimar, e ensinar... princípios, mas sobretudo respeito... pela diversidade, pela diferença, pela condição. Humana. Quero ser um pai de que eles se orgulhem. Como os meus pais não são muito para mim.
Eu quero escrever, e escrever, e escrever. E publicar dezenas de colunas, artigos e livros, que (me) ajudem a entender ou pensar sobre o que quer que seja. Eu quero amar e ser amado todo dia. Pela família em que nasci e pela família que escolhi. Eu quero uma história de amor que dure o resto da vida. Quero uma história em que a gente não minta porque precisa agradar ou esconder qualquer coisa. Quero uma companhia, um amigo, alguém para dividir as alegrias, os desafios, as vitórias, as quedas... minhas e dela. Quero alguém com quem possa trepar ideias e foder emoções. Quero calmarias e furacões. Eu quero mais que reclamar de política. Quero me envolver em alguma associação ou projeto social em que eu possa fazer alguma coisa também. Quero defender, conversar, construir, debater os direitos das minorias. Eu não sei exatamente de que jeito ou em que jeito. Mas sei que vou descobrir. Eu quero muito continuar nesse caminho com Deus. Quero muito louvar e agradecer mesmo que eu caia, que eu erre, ou que o mundo seja injusto comigo. Nem sempre vai ser do jeito que eu quero, na hora que eu quero, mas se eu mantiver Deus junto comigo, se eu mantiver a minha fé, sei que vai ficar tudo bem.

‘O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?’ 
‘Isso depende muito de para onde você quer ir’
‘Não me importo muito para onde...’
‘Então não importa o caminho que você escolha’ ‘...contanto que dê em algum lugar. ’’

Se pra gente chegar a algum lugar, a gente precisa saber aonde quer ir, só me falta encontrar o mapa ou quiçá me perder pelo caminho... Em um labirinto, o importante é que se saiba com clareza o seu destino. Às vezes uma curva é o jeito mais certo de encontrar nosso caminho...  Às vezes uma curva é o jeito mais certo de encontrar nosso caminho.

Óbvio, mas absolutamente fantástico...

(Eu sei.)

Às vezes as coisas não dão certo, sabe? E não é porque a gente não merecia, ou porque a gente deixou de fazer a nossa parte, ou... Eu sei que dá uma vontade absurda de ficar com pena de si mesmo e de achar que este universo é um lugar injusto e desgraçado. Indigna um pouco que as pessoas não cumpram a sua função de forma decente, que não leiam o que deveriam ler, que não façam o que são pagas pra fazer e que, com isso, alterem à revelia o rumo das nossas vidas. Mesmo que a gente não mereça. A gente só tem controle (e nem sempre) sobre a nossa (re)ação, mas não tem controle sobre a ação dos outros. E hoje eu realmente acho que é dia de escolher acreditar que, se as coisas aconteceram como aconteceram, a melhor coisa que a gente pode fazer é aprender com a experiência, parar de se lamentar e prosseguir. Às vezes você faz tudo certinho e ainda assim as coisas não dão certo. A gente pode tentar responsabilizar  a menina x, ou o funcionário y, ou o amigo z, mas será que essa é a melhor saída? Eu escolho continuar, sabe?... A gente não pode medir a qualidade do nosso trabalho, da nossa pessoa, do nosso amor, pelo resultado que consegue ou deixa de conseguir no final, sabe? Tantas vezes o trajeto é tão, mas tão mais importante que o destino final. É perdoar o que que puder ser perdoado e prosseguir. É renovar nossa fé, nossa força, nossa vontade e prosseguir...

"Só odeia o outro quem não se perdoou." Para onde isso me leva? Ainda não sei. Mas para usar a metáfora de um filme que adoro... "É continuar respirando. Por que quem sabe o que amanhã poderá nos trazer a maré? ... Mesmo que doa. Mesmo que sangre.

Eu posso acordar doce, ficar amargo e até dormir ácido sem você perceber. Mas eu quero que você perceba. Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim. Eu quero te mostrar cada gosto, te misturar, te revirar o estômago, te virar do avesso, jogar a receita fora. (Nada de banho-maria!). O amor não tem regras, o desejo não tem limites. Minha boca é do tamanho do meu coração."

Amar não é caro. Não me venha com essa desculpa esfarrapada para justificar a solidão, o desamor. Não carece o amor de tesouros perdidos no fundo do mar. Não o real, o que desperta o interesse e a generosidade verdadeira em se doar, mesmo quando o que se tem é muito pouco ou quase nada. Sem desmerecer ou jogar água no Chandon dos enamorados nascidos em berço de ouro, mas o amor nunca precisou de grife e se faz, somando, subtraindo, multiplicando e sumindo-se em si mesmo, nu, sem roupa alguma.

Quando você transfere toda a sua possibilidade de felicidade e alegria para UMA pessoa, escolheu foi mesmo viver em cima de uma prancha que só flutua perdida no mar e segue a esmo. Eu acho que o amor está em toda parte, sabe? E não é só uma coisa de namoradinhos, parceiros, marido e esposa. Existe o amor pelo trabalho, pelo esporte, pelo cachorro, pela família, por descobrir novos sabores, aromas, livros, discos, cores... Sei lá. Acho que a gente dramatiza muito a maior parte do tempo. A gente pode insistir, persistir, tentar de um jeito novo... mas quer saber? Eu tenho mais é decidido que quero mesmo é distância de tudo que me cause stress.

Você se apaixonou? Que delícia. Não é correspondido? Que lástima, mas a vida é muito mais. MUITO, MUITO mais. Como eu costumo dizer, o que você sente é SEU e é em você mesmo que está. Logo, logo todo esse sentimento encontra o seu destino..

Eu vi quando você me viu
Seus olhos pousaram nos meus
Num arrepio sutil
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou pra dançar
Sem nunca sair do lugar
Sem botar os pés no chão
Sem música pra acompanhar

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

Eu vi quando você me viu
Seus olhos buscaram nos meus
O mesmo pecado febril
Eu vi... pois é, eu reparei
Você me tirou todo o ar
Pra que eu pudesse respirar
Eu sei que ninguém percebeu
Foi só você e eu

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

 Ficou só você eu eu

Quando você me viu..

“Levante-se, e levante-se novamente até que as ovelhas se tornem leões.”

Quando é que a gente sabe que está na hora de "deixar partir", hein? De deixar pra lá, deixar estar, aceitar um estado de coisas, chorar o que tiver pra chorar e começar do zero de novo?  Às vezes a gente escolhe é a atitude errada. E acha que tudo depende é da nossa vontade de fazer dar certo, de brigar pra dar certo, de batalhar... Mas às vezes ficar insistindo e batendo naquela mesma velha tecla só faz é roubar tempo e energia da gente. Só faz é impedir que a gente veja e trabalhe pelo surgimento de um novo caminho, de novas descobertas, de novas escolhas... Numa busca, procurar encontrar não é o suficiente. É preciso procurar encontrar NO LUGAR CERTO. Quem busca prata onde só há lataria, nunca conseguirá encontrar outra coisa além de frustração. E isso nem é pessimismo. É sobriedade.  E é dentro da gente mesmo que às vezes a gente precisa reunir forças pra permitir que o mundo siga... porque ele já seguiria. Por ele mesmo. Ainda que sem a gente. É que às vezes é bem difícil manter a energia positiva. A gente se indigna e amaldiçoa o universo e perde um pouco aquela perspectiva maior de que nem sempre coincidem, com os nossos próprios desígnios, os desígnios de Deus. E aí você até pode pensar "lá vem ele com esse papo de crente de novo", mas... Quantas e quantas vezes na sua vida você não achava que perdia e Deus mandava o maior de todos os presentes pra você?  É que às vezes é bem difícil continuar acreditando quando a gente perde. Mas é por isso que é justamente nesses momentos que a nossa fé precisa ser maior. Dói. E vai doer um pouquinho ainda. Mas a gente recomeça.
E isso nem é pessimismo. É sobriedade. É vontade de aceitar que a gente não tem controle sobre tudo (e às vezes tem controle sobre nada), mas nem por isso vai perder a fé que nos mantém acreditando. Se eu não tivesse levado todas as quedas que já levei, não seria a pessoa que sou hoje. E eu gosto da pessoa que sou hoje.   Que essas quedas que eu tomo agora me constituam numa pessoa melhor no futuro.

É este o meu desejo. (Amém.)


Algumas pessoas vão dizer que é fraqueza. Que eu deveria insistir, " Mas o que eu faço com os sinais que tenho recebido? A maioria me diz que meu caminho não é lá. É o amigo que me deixa na mão, o outro amigo que me trai, a grosseria que deveria ser gentileza porque indicado pelo cuidado distante... Quando é que a gente sabe que já deu? Quando é que a gente sabe que está na hora de parar? E prosseguir?  Acho que a gente nunca sabe

Cansaço. Indisposição, vontade de desaparecer... eu não sei bem o que você quis aquele dia. E eu tive raiva e passou tão longe de tudo que eu esperava ou sentia. E eu queria jogar com você, e brincar, e... no meu estado alterado de consciência, quis convidar você pra ficar. Mas nem teve graça, sabe? E eu esperava que fosse mágico, transcendental, cósmico ou qualquer coisa do tipo. Não foi. Acho que se eu tivesse te beijado aquele dia... eu não beijei. E talvez tenha sido pra melhor escrever centenas de palavras pra dizer que eu te amava em vez de dizer bem de perto e esperar que você me retribuísse direto... do jeito que a gente merecia. Eu confundo histórias, e sentimentos, e necessidades, e... talvez sejam só delírios. Mesmo quando pareço estar sã.  E eu me lembro daquele texto... Às vezes pra se livrar de algo que faz mal pra você, você precisa colocá-la pra fora. Às vezes pra melhorar, é necessário se livrar de toda indigestão, toda porcaria, tudo aquilo que possa ter ocasionado mal-estar... Você foi o meu mal-estar. Digo isso sem lágrimas. Eu não gosto dessa versão de mim que continuava mesmo antes, no meu surto. Não é e nunca foi você, hoje eu digo isso por mim.

Hoje eu digo isso por mim. Por mim.

Ainda bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer Você...

Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava, eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim...

O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que a meu lado
Você iria ficar...

Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim...

O meu coração
Já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão...

Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou... 

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim...
Agora você chegou... 

Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim...

Porque sentir esperança sempre dá medo. Dá medo de a decepção ser muito grande... Ah, Deus, você confiou em mim mesmo quando eu não confiei. O caminho ainda é incerto, mas pra mim já significa TANTO! E é mesmo um milagre que você tenha segurado minha mão e conduzido o meu caminho para que eu conseguisse essa vitória. A glória é sua, Senhor. A glória é sua. Fico me lembrando da cena daquele filme, a que assisti tantas vezes: "treinador, então me diga, o que é impossível para Deus?" Eu sei que o caminho ainda é longo. Mas a abertura desta porta me dá todas as provas de que você estava comigo... O TEMPO TODO. A glória é Sua. Obrigada por confiar em mim mesmo quando eu não confiei.

E eu não quero que você se assuste... e bem lá dentro de mim eu não quero saber nada disso, porque senão quem se assusta sou eu. E eu não me importo se está tudo errado, porque eu não quero juízos, sabe? E também não quero ninguém... E porque minha vida é boa assim, mas sei lá, parece que eu sinto falta. Eu sinto falta de você... sem a gente nunca ter vivido coisa alguma. E é tão estranho. E a minha mente me diz que eu não tenho idade pra isso, mas o meu corpo, quando eu fecho os olhos, sente falta é de você... e não tem nada a ver, eu me digo em sequência, mas sou tomado pelo tesão que eu nunca nem mesmo imaginei acontecer. Se não quiser ser confundido com alguém vulgar, então não aja como açguém vulgar, digo a mim mesmo. Às vezes eu paro e penso se cada história dolorosa que eu vivi na minha vida não foi uma preparação para que eu encontrasse você... e aí eu penso "claro que não, essa expectativa é só sua." Mas o que importa?! Os sentimentos são meus, mas hoje eles são seus. Inteiramente. Eles são seus... e eu odeio essa sensação de vulnerabilidade que isso tudo traz. Então me pergunto se não invento. Às vezes eu tenho certeza de que invento. Mas sigo. E porque essa noite tinha uma dezena de pessoas e eu não queria ninguém. E porque na outra noite tinha outra dezena de pessoas e eu também não queria ninguém. E porque eu penso que te pus num pedestal tão alto que ninguém alcança... então te desço. Eu não sei o que eu sinto. Mas eu sinto. Eu sinto. E invento... sempre e tanto. Ventanias. Enterneço. Desejo-te os lábios, em um silêncio, e enterneço. E deliciosamente, sem qualquer controle, (enlou)cresço.

“Se você ama alguém, você tem que dizer, na hora, em voz alta… Senão o momento simplesmente passa por você.

Então eu me lembrei de uma cena em que a Julia Roberts suspira, tenta dizer o que sente, mas perde o momento quando a balsa termina o trajeto embaixo da ponte.  Lembro da relutância em responder, lá atrás, há alguns anos, sobre o que nós dois éramos, bem do jeito que eu queria. Por que eu não fiz? Se outra pessoa me escrevesse pedindo conselhos, sei que só responderia "para de complicar, simplifica..." É tanta redoma, e tanta defesa, tanto medo de nomear, de dizer...  Acho que é porque gostar de alguém tira um pouco a gente do eixo. E nos traz pra perto um receio de perder, de machucar ou de se machucar que muitas vezes faz com que a gente se feche... e então permaneça no "e se...?".  Que a gente não seja tão covarde como a personagem da Julia Roberts no filme. Que a gente não perca porque tem medo da perda, que a gente aprenda a nomear, a viver.  Não existe nada que possa nos proteger de uma queda bem grande. Mas, se for pra cair, que a gente tenha ao menos vivido...  Eu acho. Nós não temos chances infinitas para viver o que queremos. Uma oportunidade desperdiçada é uma oportunidade desperdiçada...  para o resto da vida.

Está tudo escuro... Por mais que eu tente dizer que não, meu coração tem vivido de luto. Não sei o que é sofrimento, mas imagino que isso seja a mínima parte dele Julgo-me um ser constantemente vago Perdi-me e não acho mais a saída
Sinto frio com o sol a pino Choro sem ter lágrimas
Olho para o céu e sinto que estou morrendo por mais nada que parece tudo Olho para o horizonte e não me sinto nele
Minha alma é que desfalece Como posso impedir? Eu não quero impedir! Não vou me deixar sentir É mais fácil...
A magoa continua muito bem guardada no fundo do meu peito E eu não vou deixar ela sair Não espontaneamente!
Nunca pensei que isso fosse acontecer Mas a minha saída é ter raiva, nem que seja a mínima parte do ódio. Rezo para que a proximidade entre o amor e o ódio me ajudem
Ah, quero muito transformar Mudar e me reencontrar com o meu orgulho Essa dor, eu quero mudar Eu quero querer... Eu chegarei ao meu objetivo E para isso não quero pisar em ninguém que não eu mesmo Sinto os meus ossos cedendo
Eu estou caindo Transformando-me em vontade de vingança e gritos abafados Contra o meu pior inimigo “Eu”
 

E a guerra apenas começou!

 

TExto do blog da minha amiga Laynha

http://blogdalayanninha.blogspot.com.br/

Dizem que sou louco, fora de controle
Que você controla todos meus sentidos
Que eu me afastei de todos Quem nem ligo pros amigos
Dizem que sou louco
Que meus movimentos estão dirigidos por seus
pensamentos Que já não me importo com tudo o que fazes
Que acredito, te perdôo, sempre volto
E que não mereço essas horas que me roubas
Por isso dizem que sou louco
Porque teu amor é minha bandeira
Porque está sempre nos meus sonhos
E te sigo pela vida inteira
Por isso dizem que sou louco
Porque tua pele é minha morada
E junto a ti me sinto outro
Dizem que sou louco
Porque concedo teus caprichos
Porque a história de nós dois
São suficientes para o meu delírio
Prefiro que me chamem louco
E que prossiga minha loucura
Para sempre estar contigoDizem que sou louco Que o amor é cego
Que eu estou perdido E que este é o mistério

E é melhor viver essa loucura
Em tua boca em teus olhos
Do que me levarem à lua

Porque eu sabia que quando pusesse meu olhos em você iria ser assim. Porque eu sabia que sentiria o arrepio, a inquietação e a vontade. Porque quando você me olhou nos olhos, sorriu de cantinho. Apenas com sua intenção.
E eu me senti idiota, sabe? E fiz comentário sobre o tempo, e errei o nome do teórico da tal da vertente da minha teoria, você fingiu foi que não viu, e eu me senti bemmmm idiota. E... tive de sair correndo. Então saí. E eu tive vontade de ficar, mas juro achei que você me acharia burro. Talvez eu só tenha ficado desconfortado o suficiente pra perder a perspectiva do interesse que tomava conta de mim depois de muito tempo. E eu me senti idiota, sabe? Obrigado por me livrar dessa gaiola. Invisível. Obrigada por me mostrar que... ah, nesse universo existem outras possibilidades... (num dia inútil, quente e despropositado, eu não te conheci?) Obrigada por me lembrar da minha fome, e por comer com os olhos, e me devorar com a inteligência... mesmo sem me encostar a língua, o corpo, a mão.

Eu não sei porque a gente age de determinadas formas... Sério, eu não sei. Acho que muitas coisas vêm do hábito, não sei dizer. Fazemos repetidamente as mesmas coisas, no automático, sem nem perceber os motivos, ou... (E que droga. Às vezes a gente acha que ajuda as pessoas... mas só magoa.)  Tentar ajudar alguém que nunca pediu não pode ser uma coisa muito racional, né? Acho que estou em um momento daqueles da minha vida em que aconteceu alguma espécie de giro, de mudança de foco, de direção ou de rumo. A perspectiva que eu tinha de tantas coisas -- inclusive e principalmente de mim -- está sendo modificada pra sempre. Eu não gosto de ser alguém que se enche de verdades em posições "superiores". Admitir a parcialidade e a precariedade do que nos constitui pode ser libertador às vezes. Mas tenho descoberto: se a gente não transforma tudo isso em defesa, pode ser ainda mais.  Porque a gente erra, isso é fato, mas quando a gente vai lá e se recrimina de forma pontiaguda, quando rotula a si mesmo de forma sempre dura, perde a oportunidade de olhar de verdade para tudo o que houve e aprender com os erros.  Eu quero aprender com meus erros. E, por mais doloroso que seja, é necessário encarar a nós mesmos, sem disfarces, sem subterfúgios ou agressões punitivas. É necessário olhar nossas próprias atitudes nos olhos e indagar seus porquês... Acho que é só assim que a gente pode crescer.

Se quando eu penso em algo que eu fiz, e quero logo esquecer, e fingir que não fiz, porque sinto vergonha, como é que eu vou poder aprender a fazer diferente? Pare. Respire fundo. Não tenha medo. Verbalize suas incompreensões, seus defeitos (para Deus ou falando sozinho no espelho... não importa). VERBALIZE. Olhe para essas coisas... Sem previamente se rotular, se criticar, procure entendê-las, procure entender a si mesmo(a). Procure entender como algo que faz mal o suficiente para que você nem queira ver, pode ter se transformado e passado a integrar a sua vida como um hábito que é destruidor, recorrente.

"Eu não quero continuar agindo assim..." [Se esta é uma frase comum na sua vida, pare e analise as atitudes que você toma e pelas quais constantemente se arrepende. FAÇA UMA LISTA, a sua lista. Depois, em voz alta, pergunte a si mesmo(a)... POR QUÊ?] Enquanto a gente seguir varrendo a sujeira para debaixo do tapete, não conseguirá se livrar da poeira, e da alergia que essa mesma poeira nos causa. Hábitos são construídos. E se são construídos podem ser desconstruídos.
 

TENHA FÉ.

Tem os olhos cheios de esperança, de uma cor que mais ninguém possui. Me traz meu passado e as lembranças, coisas que eu quis ser e não fui. Olha, você vive tão distante, muito além do que eu posso ter. Eu que sempre fui tão inconstante, te juro, meu amor, agora é pra valer. Não esperávamos esse encontro e muito menos desconfiamos que um simples refrigerante poderia mudar tanto nossa vida.
Acho que é isso que faz tudo ser tão especial: o inesperado.
Encontros, viagens, passeios, tudo acontece 'muito no susto' com a gente, e é sempre maravilhoso. Adoro quando ela me faz cafuné e segura forte a minha mão, é como se falasse: 'não vá, eu quero você aqui'; e eu digo que não vou até que seja necessário e quando eu precisar ir, uma parte minha sempre vai ficar lá. Gosto quando ela deixa o olhar dela encontrar o meu...e não foge. Me busca, me encontra, me encanta, me descobre. É engraçado quando até olhar pro teto é bom quando se tem alguém especial do lado.
Ela me faz rir, me faz cantar, me faz mais centrado e mais protetor. Me faz o mais viajante, seja no real ou na imaginação. Me desperta ciúmes bobos e me faz pensar muito além do agora. Ela me faz bem, e tudo o que quero é fazer isso por ela também.