terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ouvi esses dias num barzinho uma história que achei bonita demais. Ele quis, ele foi atrás, ela relutou, ele fez e aconteceu. Na mesma mesa, outra históia. Ela convidou, insistiu, ele deu sinais, estava a fim, meio que fugiu. Talvez por algum tipo de medo, ela disse. Eu venho pensando nisso faz tempo. E o fato é que... quando um homem está a fim não há medo que o faça sairmos correndo. Um avião pode ter caído do outro lado do planeta, ele vai dar um jeito de achar um telefone. Pode me chamar de romântico, mas eu tenho cada vez mais chegado à conclusão de que nossos discursos de pseudoliberdade só têm construído pra nós mesmos histórias das quais, na maioria das vezes, não acumulamos mais que frustração. Se ele se espanta, se ele tem medo, ou se simplesmente não está a fim de nada contigo e não tem atitude pra assumir isso de forma clara, ele é alguém QUE NÃO SERVE pra você. Ir atrás não é sinal de liberdade, mas de capricho na maioria das vezes. Capricho de quem almejando o resultado (sem muitas vezes nem desejar o resultado) ainda não aprendeu a "perder". Estou escrevendo isso é pra mim. Ela pode ser fofa, gracinha, etc, etc, etc, se não foi atrás, tudo indica, é porque simplesmente não estou afim. Intimidação é mito. Mito. Se um cara te quer de verdade, acredite, não há nada que faça com que ele se pareça com um poste. Ele vai atrás de você.

Tenho ouvido há dois dias insistentemente aquela canção do Charlie Brown... Engraçado é que canto como se fosse uma oração.... um mantra, sabe?

Recado: Sapo encantado, wherever you are, quando o universo girar, "me encontra ou deixa eu te encontrar... me encontra ou deixa eu te encontrar..."  

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