segunda-feira, 11 de abril de 2011

Eu estou em uma fase da minha vida em que acredito em karma. Meio aquela bobagem de "aqui se faz, aqui se paga" ou, na mesma linha, "quando você aponta um dedo pro outro, aponta pra si e de volta três outros dedos", meio como brincando de fazer revólver com a mão. Eu não quero brincar de fazer revólver com a mão. Então aviso: Sou difícil, explosivo, não tenho paciência pra coisas que milhares de outros homens acham lindo e faz parte do meu ritual agir como eu bem entender. E isso vai fazer você se perder e se sentir boba muitas e muitas vezes. Porque gosto do poder. Porque gosto de poder. Sou genioso, autoritário, intempestivo, chato. Tenho uma inteligência voluptuosa e sufocante. E se eu quiser vou engolir você. Vou mandar você embora só pra ver você voltar depois. Vou desdenhar. Vou seduzir só pra provar que se eu quisesse eu teria. Vou abandonar você. Vou me cansar. E não digo isso com orgulho. Tenho jogado, porque gosto do jogo e porque nele eu sou bom. No meu blog sempre aparece o menino frágil, sensível, que quer amar e ser amado, mas divide o mesmo corpo com ele um cara racional e despudoradamente sexual que não sente a menor culpa. Eu não quero e não vou jogar com o amor da minha vida. Mas, como dois e dois são quatro, são ínfimas as chances de um dia eu sequer considerar que alguém que eu mal conheça possa ser o amor da minha vida. Que fique explícito não é minha missão nessa terra mostrar a você qualquer coisa. Suas escolhas também são suas e para algumas pessoas felicidade é o alcance de metas. Eu prefiro que as metas se f*dam... prefiro continuar sendo "raso" e jogando minha "suposta inteligência" lá pra baixo se isso me fizer mais humana, mais perto do que vislumbro e quero pra mim. Eu não quero ser o vislumbre de uma mulher arrogante e brilhante que usa, mas muito mal, sua capacidade de análise pra continuar ranzinza e solitária. E, não, eu não fujo de você. Eu me afasto de você. É escolha. Talvez ambos consigamos a nossa "meta", que para mim é temporária e pode ser que se desloque, mas o meu percurso (isso eu garanto) vai ser incrivelmente mais divertido que o seu.

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