E quando eu saí de lá me dei conta que não era lá que eu gostaria de estar. E nem era aquele dia e aquele minuto e aquela sensação que eu queria... claro que eu tive que viver pra saber. Claro que eu tive que ir, me guiar, permitir... pra voltar, pra me voltar... para mim mesmo. Tem uma página branca em mim... e olho pra ela em busca de textos que me digam como agir, mas eles sempre limitam, nunca libertam. Talvez por isso eu use a música para permitir os transes temporários que me passeiam pelos pelos, boca e cabelo.. Porque sou grato a mim mesmo quando me permito viver um romance com toda a minha entrega, transparência e honestidade. Principalmente, com o que tenho de fundamental, que é a minha prosa poética ou poesia: tornar alguém minha musa e derramar meus sentimentos mais piegas, mas inéditos e particulares. E é por isso que consigo sair deles com dignidade. O que importa é a verdade, não a metáfora. O que importa é o amor, não as promessas feitas. É tudo muito silencioso e cheio de palavras que explicam por dentro
quinta-feira, 28 de abril de 2011
(...) Andei amando loucamente, como há muito tempo não acontecia. De repente a coisa começou a desacontecer. Bebi, chorei, ouvi Paulo Ricardo, fumei demais, tive insônia e excesso de sono, falta de apetite e apetite em excesso, vaguei pelas madrugadas, escrevi poemas (juro). Agora está passando: um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem. Ou: que se há de fazer. Acho que a gente teria muito pra conversar. Sinto uma ligação telepática (?) com você. Releio textos e descubro que sou um menino que caiu na toca do coelho e ainda não conseguiu entender tudo (jamais saberei). A gente olha em volta, o olho arregala, o coração bate.
Todo mundo sabe como sou encantado por acasos graciosos que recebo como presentes... Hoje, foi uma canção na voz da Leila Pinheiro. Meus prazos estão todos no fim, a leveza que eu senti quando as notas dessa música percorram todos os cantos da minha sala vindo de uma janela vizinha me fez parar um instante pra sorrir como bobo e respirar bem fundo enquanto cantarolava... Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo...
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Pra mim era um sinal. E dois minutos viraram cinquenta... Se a gente não se presenteia, se a gente não se der de presente esses momentos silenciosos em que só pensa na gente, quem é que vai dar? Vou pensar nos meus prazos. Ou fazer o que tenho pra fazer, talvez... Será que a vida é muito mais que isso? .... Encontros fortuitos que acontecem entre almas? Escolheria para fundo um fado, para cidade alguma em que existissem pontes (que nos levam de lados diversos a lados inúmeros), para dia uma noite comum, sem nada especial, em que o tédio fosse surpreendido por algo sublime e intenso. E na cena final do meu filme, aquela que nada mais é que uma suspensão de um enredo, as letrinhas subiriam enquanto ela, narradora, essenciasse em profusões. Não me importam os caminhos por onde me levará a poesia. Nem se ela escorre na página em branco ou numa pele macia. Se construção arquitetada ou estilhaços de versos, não me importam seus processos. E eu, telespectador, concluiria em pensamentos... É que é de inconsistências, principalmente, que são moldados os nossos destinos. Aqui e ali. Por (im)permanências. É que tudo, mesmo quando é definitivo, não é mais que por enquanto.... Enquanto se vive.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
"Após uma época de decadência vem o ponto de mutação. A luz poderosa que tinha sido banida retorna. Porém, este movimento não é provocado pela força, o movimento é natural e surge espontaneamente... os movimentos estão de acordo com as exigências do tempo e, portanto, não causam dano."
Todo mundo sabe como sou apaixonado por metáforas. Enxergo metáforas onde pessoas comuns, muitas e muitas vezes, só enxergam circunstâncias. A gente dramatiza muito. Às vezes pra que a gente possa melhorar, o corpo precisa colocar pra fora tudo aquilo que nos fez mal. E aí você delira... Você delira. Matei qualquer coisa que me colocasse em uma posição que acreditasse ser incompatível com... a narrativa que eu mais gosto de mim. Existe uma diferença entre estar aberta e ser estúpido. Existe uma diferença entre o delírio e a vontade de permanecer doente.
"Quando o viajante tinha dez anos, a mãe obrigou-o a fazer um curso de educação física. Um dos exercícios era pular de uma ponte na água. Ele morria de medo. Ficava no último lugar da fila, e sofria com cada menino que pulava na frente, porque em pouco tempo chegaria o momento de seu salto. Um dia, o professor -- vendo seu medo -- obrigou-o a ser o primeiro a pular. Teve o mesmo medo mas passou tão rápido que passou a ter coragem. Diz o mestre: Muitas vezes temos que dar tempo ao tempo. Outras vezes, temos que arregaçar as mangas, e resolver a situação. Neste caso, não existe coisa pior que adiar."
sexta-feira, 15 de abril de 2011
"Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? Assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise..."
Sei não. Acho que a gente sempre enxerga. Mas é que às vezes é mais legal nem ver. E eu tinha que ter ido ao supermercado, feito coisas normais, mas me deu uma apatia. Ando sem vontade de balada, sem vontade de aula, sem vontade de jogo. Acho que tô com vontade de mundo. De descobrir. De algo que me desestruture e me mova. De mudança. De movimento. Explosão. Tesão!... Sei lá. Li uma historinha uma vez que tinha uma bruxa, um príncipe e uma maldição..."- Porque você já tem tudo... será talentoso em tudo aquilo que fizer". A Príncesa cresceu bela, rica e apaixonada, mas jamais conseguiu cumprir sua missão na Terra... não conseguia completar qualquer tarefa, porque logo se distraía e queria fazer uma coisa diferente. Moral da história? Se você tentar percorrer todos os caminhos vai acabar como a príncesa: SEMPRE NO MESMO LUGAR. Vejo espelhos... Qual é o meu caminho? [Às vezes gostaria tanto que alguém pudesse me dizer...]
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Essa é uma boa fase, sem dúvidas! Estou finalmente feliz estando comigo e nada +. Não q eu não sinta falta de uma pessoa especial a meu lado, qualquer pessoa sente, + n me desespero, entende? Ficar sozinho me possibilita conhecer + de mim, me aceitar bem + do q me aceitava, mudar alguns aspectos q só farão as coisas ficarem ainda melhores e sem dúvidas um desses pontos é o aceitar. Aceitar q muitas coisas eu n posso mudar, só aceitar, e q nem sempre isso significa algo ruim.
terça-feira, 12 de abril de 2011
a Outra Parte de Você
Conheci você quando menos esperava encontrar uma amizade tão forte assim, foi de repente, foi rapido mais foi intenso e verdadeiro. Os dias com tua companhia passavam de uma forma diferente, de evolução e eu sentia isso a cada palavra trocada, parecia que ia durar. Você teve do destino a oportunidade de se expandir em outro mundo do qual eu nem pertencia e aos poucos você ja começava a partir. O um espaço de tempo havia ido embora e de uma hora pra outra chega a outra parte de você, parte essa suja, egoista e ingrata. Não havia mais amizade entre agente, havia alguma coisa parecida com conveniência, festas, bebidas, tesão ou sexo. Ficou pesado demais pra mim aceitar essa nova etapa da sua vida porque aquela parte que você matou era a pessoa que eu amava. Mais perai, estamos falando da mesma pessoa? Sim, existem dois você, um que ficou no passado e outro que estar aqui, usurpando o lugar daquela pessoa da qual eu pensava que era a minha verdadeira felicidade.
"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Eu estou em uma fase da minha vida em que acredito em karma. Meio aquela bobagem de "aqui se faz, aqui se paga" ou, na mesma linha, "quando você aponta um dedo pro outro, aponta pra si e de volta três outros dedos", meio como brincando de fazer revólver com a mão. Eu não quero brincar de fazer revólver com a mão. Então aviso: Sou difícil, explosivo, não tenho paciência pra coisas que milhares de outros homens acham lindo e faz parte do meu ritual agir como eu bem entender. E isso vai fazer você se perder e se sentir boba muitas e muitas vezes. Porque gosto do poder. Porque gosto de poder. Sou genioso, autoritário, intempestivo, chato. Tenho uma inteligência voluptuosa e sufocante. E se eu quiser vou engolir você. Vou mandar você embora só pra ver você voltar depois. Vou desdenhar. Vou seduzir só pra provar que se eu quisesse eu teria. Vou abandonar você. Vou me cansar. E não digo isso com orgulho. Tenho jogado, porque gosto do jogo e porque nele eu sou bom. No meu blog sempre aparece o menino frágil, sensível, que quer amar e ser amado, mas divide o mesmo corpo com ele um cara racional e despudoradamente sexual que não sente a menor culpa. Eu não quero e não vou jogar com o amor da minha vida. Mas, como dois e dois são quatro, são ínfimas as chances de um dia eu sequer considerar que alguém que eu mal conheça possa ser o amor da minha vida. Que fique explícito não é minha missão nessa terra mostrar a você qualquer coisa. Suas escolhas também são suas e para algumas pessoas felicidade é o alcance de metas. Eu prefiro que as metas se f*dam... prefiro continuar sendo "raso" e jogando minha "suposta inteligência" lá pra baixo se isso me fizer mais humana, mais perto do que vislumbro e quero pra mim. Eu não quero ser o vislumbre de uma mulher arrogante e brilhante que usa, mas muito mal, sua capacidade de análise pra continuar ranzinza e solitária. E, não, eu não fujo de você. Eu me afasto de você. É escolha. Talvez ambos consigamos a nossa "meta", que para mim é temporária e pode ser que se desloque, mas o meu percurso (isso eu garanto) vai ser incrivelmente mais divertido que o seu.
E eu me pergunto se algo disso faz sentido. Aí me lembro que escrevi pra alguém que a vida não precisava fazer. E eu quero escrever "foi pra você, você viu?"... mas não consigo. E eu sei que outro dia despedacei as expectativas de alguém, mas lá no fundo eu me eximo de culpa porque sempre fui transparente. E fica tudo tão confuso... pra mim. E eu tenho medo de dar nome ao que sinto porque tenho medo das palavras e acho que isso mudaria qualquer coisa. Como quando a gente mata uma flor porque pôs água demais nela. E eu não quero ser confundido com o louco que jurou outro dia que você isso ou aquilo bem no meio do saguão do escritório. Porque eu maltrataria qualquer outra pessoa que fizesse isso comigo... com exceção de você. Escrevo porque é fácil me esconder atrás das palavras. É confortável e não me assusta. Porque eu sempre me assusto. E crio mundos com as palavras... pra seduzir. Mas aí vem meio um flash na memória que me diz que hesitar na hora errada é perder o momento certo. Mas, fugindo, me pego escrevendo de novo... Dane-se a escrita. Quero uma passagem de avião. Quero o beijo que eu não te dei e quero a p*rra da incógnita. Quero as manhãs e as tardes. Quero não saber o que fazer com isso, mas quero isso. Quero você perto. Porque me sinto bem com você... porque te faço bem, porque você me faz bem. Quero dividir meu mundo com você, mas quero que você ainda tenha o seu. Quero que você vá, quero que você brinque, mas sobretudo porque quero que você volte. Quero você perto. Ainda que longe. Porque me sinto bem com você... porque te faço bem, porque você me faz bem.
Eu acho que você sabe que esse menino que mora dentro de mim, indomável como um cavalo, nem consegue seguir nenhuma filosofia que diz... Porque ela não oferece, mas sempre exige certezas... e só se fecha, só se fecha
sábado, 9 de abril de 2011
O verdadeiro Inimigo
Muitas lutas em vão são travadas hoje em dia, as pessoas pesam que o seu maior inimigo seja o seu próximo, o que não faz o menor sentido quando se abre os olhos para a realidade. Não há luta maior do que a que travamos todos os dias contra as nossas dores, manias e pensamentos. O nosso verdadeiro inimigo está dentro de nós, é a nossa fraqueza, o nosso descaso, é aquilo que nos faz sermos egoístas, medrosos e impotentes. O homem vive em busca de um inimigo que não dar pra se destruir com tanques de guerra, aviões e misseis. Eles matam os seus supostos inimigos e alimentam o ódio que os coroem, eles deixam milhares de pessoas na miséria e alimentam o egoísmo que os comanda. As pessoas n se suicidam pq querem acabar a vida, mas porque já não conseguem mais lutar contra elas mesmas. Essa guerra não é fácil, mas não há porque desitir dela, tudo o que somos e o que seremos depende do seu resultado. Independente da nossa religião sempre teremos o mesmo proposito, ser feliz. Só seremos felizes quando conseguimos vencer os nossos medos, as nossas dores, pensamentos ruins, duvidas e tristezas. Precisamos ter cuidado com as nossas ações, pois são elas que vão construir o nosso passado e que vão decidir o nosso futuro. Não podemos simplesmente dizer sim ou não, temos que ter os olhos abertos, e sempre que tomarmos decisões erradas tentar sermos melhores dali pra frente. Ficar se martirizando pelo passado também não ajuda, apesar de importante o passado já passou e o único jeito de contorna-lo é usado nosso presente como ferramenta de trabalho.
Temos que tentar limpar o nosso coração como se fosse nossa casa, sempre prontos para receber as coisas boas e filtrar os sentimentos ruins que não nos levam a nada.
O nosso maior inimigo está dentro de nós e só nós mesmos podemos lutar contar ele, não devemos jogar a culpa nas pessoas que nos rodeiam, elas já tem a sua própria guerra.
Amigo, não há por que você desistir de ser feliz e nem por um segundo pensar que não vai achar um novo caminho, sempre há uma saída, ou melhor, dizendo uma entrada.
Uma entrada para as pessoas que realmente nos amam, e temos que chegar a ela sendo nós mesmos, e querendo sempre ser uma pessoa melhor...
Texto feito Por Layana dedicado a mim
Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas. Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças (...) Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou". Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.
"O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente.''
"O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente.''
"E ficamos nessa indecisão de uma certeza, na negação de uma vontade. Eu te amo e você me ama, mas o nosso amor não é o suficiente para nos unir. Precisamos de algo que ainda não temos, e talvez nunca venhamos a ter. Preciso ser meu antes de ser seu e você precisa ser sua antes de ser minha. Somos tão diferentes, mas tão completos quando estamos um ao lado do outro. Poderíamos ser tão felizes, poderíamos ser tão amor...
Mas simplesmente hoje somos apenas distantes."
domingo, 3 de abril de 2011
"Na vida, há sempre um momento em que o seu futuro depende de uma escolha"
Hoje fui bem indiferente com alguém que me irritou porque me disse a verdade. Eu ignoro a "verdade" às vezes porque eu sei que ela é construída e porque no meu jeito reflexivo de ser eu sempre preferi construir meus mundos. Mas paredes continuam sendo paredes mesmo quando a gente as pinta de vermelho. E castelos só são castelos se também tiverem concreto, ou são apenas amontoados de areia. Eu tenho que aprender o que fazer com essa pessoa que aparece em mim de vez em quando... e que me olha, assustada, e brava, e corajosa, com vontade de futuro, desafiando a rotina e minhas áreas de conforto. Preciso dizer a ela que é tanto um erro subestimar-se quanto considerar-se fortaleza. Porque eu não sei o que eu vou fazer quando eu conseguir aquilo que busco. Meio como se pra continuar sonhando eu nunca pudesse alcançar sonho. Parece loucura... Será que deliberadamente, por ter medo de ser, eu mate qualquer externalidade que me constitua?! Tantas e tantas vezes uso a escrita como um escudo que me protege é de mim, e do que sinto, do que eu possa sentir... Meio como se eu tematizasse antes eu tivesse algum controle sobre gênio, rumo e direção. Às vezes me sinto como um maremoto de ondas cataclísmicas prestes a destruir inocentes cidades... mas a destruição é sempre interna. E também é sempre interno o desejo vazio que fica. É que me sobram tantas faltas... Eu não quero ser pleno, porque acho que isso me daria uma responsabilidade muito maior que essa de agora e que, mesmo precária e limitada, já é tão pesada pra mim... Me sinto confuso, mas confusos não estamos nós todos? Mas me doeu ...em vez de zanzar em todos os lugares e não se construir em nenhum ponto identificável." A maior diferença entre a gente nem é você ser densa, prolixa e cínica como eu te disse em outro texto. É que eu sempre vou "mostrar a eles meu medo, mostrar a eles a minha dor". Eu não sei fazer diferente e nem quero. Mas o que você não entende é que já é essa a minha escolha... Eu odeio espelhos e adoro fairytales. Acreditando ou não, sincronicidades ainda existem. E se, na psicologia clínica, Marilyn tb consegue ser Einstein, meu destempero pode servir pra construir... vínculos. De mim com aquilo que talvez ainda exista de melhor em mim. Pra onde isso me leva? Ainda não sei. Mas pra usar a metáfora de outro filme e outra história... "É continuar respirando. Por que quem sabe o que amanhã poderá me trazer a maré?"
sábado, 2 de abril de 2011
"O fato é que a vida é uma gambiarra.
A gente tá perdido. E esse não é um pensamento triste ou pessimista. É só uma constatação. Sinto que a gente tá sempre tentando encontrar um não sei o quê, que sempre falta. E quando encontra esse não sei o quê que tava faltando, começa a procurar uma outra coisa. E é esse desejo que movimenta o mundo. A gente é feito de um monte de vazios que precisam ser ocupados pra que outros vazios possam surgir. Desapaixonar-se dos medos. Dos nãos que secam a alegria de viver. Alimentar-se de memórias deliciosas e conversas entre você e suas saudades. Dessas que ninguém pode tirá-las de ti. Apaixonar-se por um sorriso. Por alguém. Por uma ideia louca que você pode ser na vida de alguém. Apaixonar-se por você. Descobrimos com o tempo que as palavras mais comuns são as mais deliciosas de serem ouvidas. Às vezes dificílimas de serem ditas. Descobrimos com o tempo que afinal pouco é muito."
"Ficar bem nem sempre deixa outras opções . É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano . Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas . Acostuma-se ... Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução . No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser . Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso."
A junção de acontecimentos dos últimos tempos me abalou muito, muita cobrança, muitos ciclos sendo encerrados, muita separação e eu confesso que não segurei a barra legal, mas agora já está tudo sob controle. Em certos momentos a gente precisa parar, pensar, reorganizar as coisas, fazer planos e colocá-los em prática também.
Ontem eu tive o "estalo" que me faltava e voltei pra minha vida, voltei pro meu eu que é tão diferente. A alegria voltou, as gargalhadas sem motivo e palhaçadas inesperdas voltaram com tudo, e confesso que novas atitudes agora são colocadas em prática com o intuito de só melhorar a convivência com algumas pessoas por aqui. Estou fazendo isso porque a minha atitude vai ser refletida em outras pessoas, na felicidade delas, e por querer ver as pessoas que amo felizes é que eu mudo, me reinvento sempre que possível e não tenho vergonha disso. Pra quem já estava de saco cheio de tanto drama, tanta tristeza e melancolia, aviso logo, VOLTEEEEEEI, e agora me aturar é preciso
Ontem eu tive o "estalo" que me faltava e voltei pra minha vida, voltei pro meu eu que é tão diferente. A alegria voltou, as gargalhadas sem motivo e palhaçadas inesperdas voltaram com tudo, e confesso que novas atitudes agora são colocadas em prática com o intuito de só melhorar a convivência com algumas pessoas por aqui. Estou fazendo isso porque a minha atitude vai ser refletida em outras pessoas, na felicidade delas, e por querer ver as pessoas que amo felizes é que eu mudo, me reinvento sempre que possível e não tenho vergonha disso. Pra quem já estava de saco cheio de tanto drama, tanta tristeza e melancolia, aviso logo, VOLTEEEEEEI, e agora me aturar é preciso
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