Chegamos no fim da estrada, soltamos as mãos a hora é de se despedir. Eu não to me despedindo apenas de uma pessoa, eu to dando adeus ha tantos momentos que povoavam a minha cabeça, tantas gargalhas, quantas e quantas puxadas de orelhas e de comemorações de vitoria. Sem contar as viajens, as inumeras festas, as conversas jogadas fora e as conversas serias. Não dá pra esquecer as trocas de gostos musicais, das brigas que até sangravam de vez em quando, da choradeira quando a conciência pesava, enfim... Agora tudo vira passado quando diante um do outro decidimos simplesmente desistir. Já foram tantos os machucados que ambos não querem mais se arranhar e o primeiro passo a um adiamento desse caminho tem chances zero de acontecer. A verdade é que quando agente começa a não se identificar com atitudes do outro é sinal de que a relação anda acabando, só faz sentido ter um melhor amigo em nossas vidas se eles nos acrescentam, nos incitam, nos inquietam EXATAMENTE DA FORMA QUE ELeS SÃO.
Amor, atenção, carinho, fidelidade não são coisas que a gente cobra de
alguém. Ou nos oferecem, ou não. É simples assim. Ou é espontâneo porque vem
de um desejo interior ou se torna um tipo de aprisionamento pobre que só
pode trazer sofrimento. E essa partida ta doendo de uma forma inevitavel, se vai passar ou vai fazer moraia aqui dentro do peito o tempo me mostrará. Espero que o passado não me aprisione me condenando a lembrar de tudo que um dia foi AMIZADE
Nenhum comentário:
Postar um comentário