domingo, 1 de julho de 2012

Conversaram sobre poesia, tesão, literatura. Sobre a intensidade do encontro de almas cansadas. Vislumbraram romances, eclodiram insensatez e sorriram simpatia... em transe. Adultos que eram, foram tomados pela ilusão da palavra definitiva e da presença do controle. Só que nem foi assim que aconteceu. Ele anseava por algo que o acalentasse. Ela, que a desafiasse. Mal sabiam quando, ou onde, ou de que forma, mas abraçavam corajosamente o caminho que se abria. Sozinhos. E se no segundo de um beijo perdido é que se abre a possibilidade do amor, existiu aquele que representou a certeza de que sem sentimento é desperdício. 

O que não se procura do jeito certo não se acha. 


Nunca foi tão difícil entender.

Quanto aquele dia.
 
Elenita Rodrigues

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