terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os opostos se atraem ou de distraem?

Conheci há um tempo alguém que parecia tanto comigo... dos itens da minha listinha -- aquela sobre a pessoa ideal -- ela tinha quase todos. Cheguei a fazer pra ela na época uma cópia de uma lista que eu tinha rascunhada e fixada na porta de um armário, sublinhando com marca-texto todos os "itens" que ela tinha (eu era meio adolescente, né? confesso... rs). O fato é que o nosso namoro de contos de fada -- o meu e dessa moça encantada -- durou pouco mais de um mês. Se isso responde alguma coisa? Se isso responde a pergunta que dá título a esse post? Ninguém se relaciona com características. Nós nos relacionamos com pessoas inteiras. E pessoas inteiras possuem defeitos e qualidades como absolutamente todo mundo tem... Parece tão óbvio. (Mas é que eu levei um tempo pra aprender.) Talvez por isso quando hoje fazem cara de espanto porque eu continuo sozinho, quando me perguntam "o que essa mulher maravilhosa que você espera deve ter?" eu faço cara de paisagem. Não existe essa de mulher maravilhosa e perfeita... não fora da ficção. Nenhuma listinha com atributos e características mágicas pode garantir felicidade suprema. O amor é fundamentalmente uma escolha, uma vontade, uma decisão, um desejo de construir algo mais intenso com alguém.

Não existe essa história de caminho certo, existem caminhos, sabe?... Se você for por aqui, você vai viver uma coisa, se você for por ali, você vai viver outra..."

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