Se eu quiser mudar de enredo na minha história tenho que mudar de trilha sonora?
Eu acho que de algum jeito torto que eu ainda não sei, acho bonito viver essa maluquice de conter um mundo de intensidades que explodem no meu gênio bruto e de ceder na sequência como um tecido macio de seda. Gosto da leveza, gosto da aspereza, gosto de ... mim. Não sinto a menor vontade de mudar em nada, mas também sei que possuo às vezes requintes de crueldade com alguns seres que parcamente rompem as primeiras barreiras de aproximação. Trato mal, dificulto. Meio como ... hummm, você eu não sei. Mas é porque eu realmente não sei. Estratégias de proteção e de defesa. Talvez coisa de quem já tenha sofrido demais e de quem não acredite mais em qualquer coisa. Talvez coisa de quem tenha sido educado dentro do imaginário (muitas vezes babaca) de que as pessoas precisam realmente merecer. E nem ligo. Acho que quero o amor, mas não estou preparado pro amor. Talvez a moça mal-humorada do e-mail desaforado de outro dia esteja coberta de razão e eu vá morrer mesmo só, mas a pior parte (ou a melhor, vai saber) é que sinto orgulho disso. Porque se eu não puder ser como eu sou com alguém, então prefiro continuar sendo... sozinho. Acho que é por isso que músicas sempre me moveram tanto. As letras cantam uma pessoa. E eu morro de achar lindo. Sei lá. Acho que meu sonho é encontrar essa pessoa que vai quebrar essa minha casca. Porque sozinho eu não sei se posso. E talvez bem lá no fundo eu nem saiba se realmente quero.
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"O amor dá suspense ao óbvio." ... Quero suspenses, quero frio na barriga, quero receio na hora de ligar e de atender. Quero devaneios, quero furacões. Quero sentir os abalos que essa música canta. Mas ninguém parece se aproximar de nada que eu anseio... não em alma, em carne, em espírito. Tudo ao mesmo tempo! E eu sigo colocando defeitos... sigo boicotando, e isso me entedia. Existe uma multidão de pessoas no mundo, eu não vejo graça em ninguém.
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"O amor dá suspense ao óbvio." ... Quero suspenses, quero frio na barriga, quero receio na hora de ligar e de atender. Quero devaneios, quero furacões. Quero sentir os abalos que essa música canta. Mas ninguém parece se aproximar de nada que eu anseio... não em alma, em carne, em espírito. Tudo ao mesmo tempo! E eu sigo colocando defeitos... sigo boicotando, e isso me entedia. Existe uma multidão de pessoas no mundo, eu não vejo graça em ninguém.
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