Graças a Deus, Transformações

É engraçada e trágica essa coisa de eu-tive-medo-porque-eu-sabia-que-se-a-gente-desse-certo-você-seria-a-minha-última. “No fundo, eu sempre soube que era você”, ela disse. E eu fiquei tão triste... fiquei tão triste. Porque quando a história se vai, ela simplesmente se vai... sem retorno, sem turning backs... ad infinitum. Não importa o quanto você queira de volta, o quanto você se arrependa. Porque, entre talheres e vinhos, eu já não era a mesmo, nem ninguem. O tempo havia passado e, junto com tudo, o carinho, o sentimento, a paixão. Ficou outra coisa.

Nem sei se foi de verdade tudo isso que você sentiu. Não sei se só você inventou o sentimento depois. Mas eu teria ido buscar a lua pra você se você simplesmente tivesse mostrado que queria... lá trás. “No fundo, eu sempre soube que era você”, disse. E eu fiquei tão triste... Porque quando a história se vai, ela simplesmente se vai... sem retorno, sem turning backs... ad infinitum.

Acho que de alguma forma esquisita me senti meio como naquele filme antigo em que a amada imortal de Beethoven se torna a mulher que ele odiaria para sempre.

"... Nós não temos chances infinitas de conseguir o que queremos. E disso eu sei... nada é pior do que perder uma oportunidade que poderia ter mudado sua vida."

Mas o tempo não volta. A vida caminha, e as pessoas se transformam... 

(Graças a Deus.)