quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Controlar os erros

Eu cheguei ao fim do dia de hoje tão sem energia. Cansado de um jeito diferente, pesado e difícil. Saí do trabalho me perguntando o que havia acontecido de tão diferente... Descobri, depois de uma caminhada e uma oração, que era eu que havia acontecido. No dia de hoje, era eu que havia acontecido diferente.

A gente quase nunca pode controlar a ação dos outros e que tipo de sentimentos essas ações despertam na gente. Mas a gente quase sempre pode controlar que tipo de sentimentos a gente alimenta. Hoje eu escolhi alimentar os piores. E mesmo que eles não tenham saído pro mundo e causado transtorno aos outros, eles envenenaram a mim.

É difícil essa coisa de se espiritualizar e tentar a tal da reforma íntima. Aquela que diz pra gente que antes de achar o problema dos outros precisa resolver os problemas da gente. É difícil alimentar a doçura e a bondade em contextos que tantas vezes solicitam grossura da gente. É difícil não ser automático. Como uma pistola que responde ao impulso. Mas eu tento. Os únicos erros que consigo consertar são os meus. Só os meus erros eu controlo. Só os meus.

Saber disso já deve me valer de alguma coisa. Talvez

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Tá complicado!

Eu sempre tento encontrar uma palavra pra descrever o que estou sentindo quando não me sinto muito bem. Algo bem simples que vá expressar o que meu coração anda querendo externar. São tantos os motivos para me sentir pra baixo que eu não sei mais pelo que estou angustiado. E é essa palavra que diz tudo o que ando passando: angústia.

São os planos fracassados, é o cansaço de lutar sempre pelas causas dos outros, é ter que bancar o insensível quando na verdade se quer ser a pessoa mais atenciosa do mundo, é lutar contra as decepções do dia a dia, e a pior delas; me sentir distante de Deus... Eu concordo que todo mundo precisa de Deus e isso é inquestionável, mais eu preciso muito mais. Quando eu consigo senti-lo, eu me sinto a pessoa que mais almejo em ser. Me aproximo do humano que eu crio antes de ir dormir. E eu venho passando por alguns aprendizados dolorosos, sentimentos rasgados são as dores que eu não sei lidar. Bem no íntimo do meu coração, eu rezo pedindo pra Deus não deixar que eu solte sua mão. Tá muito difícil a caminhada, mais eu acredito que eu vá sobreviver, apesar das cicatrizes.

sábado, 20 de agosto de 2016

Me vendo pelos olhos!

Pelos meus olhos eu posso ver a minha dor, a minha angustia. Ela é profunda e me cosome por inteiro, custa ser eu mesmo por que nada realmente parece ser meu, é um mundo inteiro de dor e um mundo inteiro de amor. Posso sentir as almas, são tantas, elas todas cheias de pensamentos e sentimentos, mas nenhuma delas é a minha alma, em nenhuma delas eu sinto algo igual, sou como uma nuvem carregada que por mais que o vento leve eu sempre vou estar embaixo dela. Meus sonhos, minhas lágrimas, de tudo eu preciso para respirar, para viver. Inexplicável no meio de tantas explicações. Suspiro entre as minhas lágrimas e sei que queria poder apenas abraçar, enxugar com a minha alma todas as minhas dores, limpar o meu coração todas as tristezas... É muito mais frustrante do que parece assistir a sua derrota, a sua queda. Ver todas essas correntes envolta do seu corpo, o destruindo aos poucos é como arrancar e plantar o meu coração de volta varias e varias vezes, talvez quisesse perder um pouco a razão... 

Minhas lágrimas presas no coração despedaçado são meros detalhes de um ninguém, que um nada. Olho minhas mãos tremulas e sei que esse não sou eu, essa pessoa não consegue ser nada do que eu um dia eu quis ser, nunca lutou por aquilo que eu almejei. Acabar com a dor, não. Eu não posso acabar com a dor, ela também sou eu, um parte de mim. Ninguém sabe e nem eu mesmo imagino, mas nas luz dos meus olhos eu me vejo, eu me sinto. Nos meus olhos eu posso viajar pela dor, caminhar entre os pedaços do meu ser e ver cada uma das minhas chagas.

Vamos Renascer!

Preciso voltar a escrever no blog ( é o que todos os dias o meu coração pede ), usei por muito tempo o Twitter para expressar muitas coisas que andou me sufocando, mais acontece que lá acabou chegando várias pessoas e a escrita lá se tornou perigosa, uma rede social onde o humor é predominante, escrever coisas melancolicas não é coerente.

Agora sim, oficialmente:
DE VOLTA!