Começo
de ano e ainda colocando as coisas na balança, revendo momentos e ações
mais importantes do ano que já passou ha 5dias. O que fiz, o que deixei
de fazer, o que se vi obrigado a fazer. Pensando também nas pessoas.
Quem esteve presente, quem se tornou próximo, quem foi embora e aqueles
que fui obrigado a tirar de minha vida. Esse clima de paz, amor,
caridade e renovação… é foda. É um momento tenso na vida de qualquer um.
Porque todo mundo vai pensar naquela pessoaque agente ama, naquela
pessoa falsa, mas que era super engraçada. E você, tomado por essa onda
da benevolência, começa a pensar que “todo mundo tem defeito, mas que
todo mundo também tem qualidade. E que o bom é perdoar e ser perdoado e
vamos todos ser amigos, fazer o bem…”
Calma aí, né? Não sei de
onde veio essa ideia de que só perdoamos alguém de verdade se aceitarmos
olhar pra cara da pessoa todo santo dia. Quando foi que “perdoar” e
“conviver” viraram sinônimos Minha ex era ótima
em beijos, preliminares e mordidas… e passava horas conversando sobre
tanta coisa. Mas ela também aprontou comigo, me magoou, mentiu. Ela
merece ser perdoada pelos momentos bons que me proporcionou? Tudo bem,
perdoei. Mas não precisa ficar de conversinha, nem mantendo contato ou
contando meus planos pro futuro. Passou, acabou. Que ela nunca mais erre
com ninguém e que venha a próxima. Meu amigo era super engraçado, sabia
sempre das melhores festas e tinha vários amigos. Mas ele falava mal de
mim para todos eles. Me te xingava e era grosso comigo “porque amigos
de verdade se tratam assim mesmo”, mas perai, eu tenho outros amigos e… a
gente não se trata assim não.
Vou ter que continuar
aprendendo: Perdoar faz bem, mas conviver não é prova disso. Existem
pessoas que não precisam ficar na minha vida, nem saber do que acontece
no meu dia a dia, sabe por que? Porque elas não acrescentam em nada. E
ainda tiram minha atenção, o meu sorriso, o meu momento bom e até a
minha boa vontade.
E graças a Deus, dá pra perdoar de longe.
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