Li um texto todo desesperançoso sobre escolhas e amor, e sei lá... Quando você transfere toda a sua possibilidade de felicidade e alegria para UMA pessoa escolheu foi mesmo viver em cima de uma prancha que só flutua perdida no mar . Eu acho que o amor está em toda parte, sabe? E não é só uma coisa de namoradinhos, parceiros, marido e esposa. Existe o amor pelo trabalho, pelo esporte, pelo cachorro, pela família, por descobrir novos sabores, aromas, livros, discos, cores... Sei lá. Acho que a gente dramatiza muito a maior parte do tempo.
Você se apaixonou? Que delícia. Não é correspondido? Que lástima, mas a vida é muito mais... MUITO, MUITO mais. Como eu costumo dizer, o que você sente é SEU e é em você mesmo que está. Logo, logo todo esse sentimento encontra o seu destino. Porque às vezes a gente não reconhece de primeira. E desconfia. E testa, e afasta, e manda mesmo é pra puta que pariu. Porque quer ser convencido que dessa vez é diferente, e não vai sofrer, e ... e É muito difícil se vulnerabilizar depois que a gente sofre tanto. E tentar entregar o coração mesmo sem saber que o acontece... depois. É difícil ter fé depois da tempestade. É mais fácil ser egoísta, ou sonhar com o amor impossível, aquele que nunca reconheceu. Porque quando você me abraça e aceita que eu sou humano, e confuso, e me perco, e... ainda assim você me convida pra fazer parte da sua vida, você... (me cala.) (Você me incandesce.) Eu não sei como lidar com isso. Eu não sei como lidar com toda essa ternura que você me mostra, assim, tão explícita. Eu provavelmente vou fugir. Eu vou te expulsar. Vou mandar você embora... e você vai fingir que não me lê e... dizer que não desiste tão fácil de mim? Eu provavelmente não sou o cara pra você. Mas eu quero tanto que você me convença. E quero tanto que você não se machuque no caminho, porque você não merece... Mas eu quero tanto que você me convença. E me ganhe. E me roube... de qualquer esconderijo... de mim.
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